Sinopse
"Self é sobre mim, sobre você e sobretudo sobre nós. O afeto e os conflitos do Ego na busca por algo que nunca chega. O equilíbrio, talvez? Pairamos sobre conflitos de corpos manipulados. Do conformismo cotidiano que nos faz distantes do despertar. Self é uma proposta, um convite a refletir sobre o que que nos controla. O que te move e te faz mover?"
O espetáculo Self deu-se início na pesquisa com bonecos híbridos e ações físicas dentro de uma mesma narrativa. Não partimos de texto ou roteiro, mas sim de pesquisas sobre o tema ego e autoconhecimento.
A peça está situada dentro do teatro contemporâneo, tem uma construção não linear e explora a descoberta dos egos, o despertar da consciência e o encontro com o Self, buscando provocar e experimentar sensações muito mais do que indicar conceitos. Dentro da narrativa, abordamos simbologias e arquétipos que permeiam as ações do ego e da consciência na manipulação do corpo físico e do boneco.
A hibridização não se dá apenas em técnicas utilizadas no espetáculo. Está também nas relações e linguagens que cada indivíduo do grupo carrega e trás consigo para dentro da sala de ensaio
Em cena, dois atores (Camila Passos e Gabriel Guaraciaba) e um boneco híbrido (a Véia), uma senhora que convida o público a tomar um café com ela.